ATUALIZAÇÃO PATRIMONIAL MARÇO/18: R$500.000,00 (+R$16.000,00/+3,30%)


RESUMO: segunda postagem de atualização patrimonial do blog. Marco de meio milhão alcançado! Reduzi consideravelmente os gastos mensais (embora o impacto no longo prazo não seja tão otimista). Tive um incremento patrimonial de R$ 16.000,00 ou 3,3%. Como sempre, os valores seguem arredondados para me permitir anonimato no caso de alguma pessoa próxima que conheça os números exatos de fechamento de uma despesa ou aplicação venha a esbarrar neste blog pela internet.

DESPESAS

ALIMENTAÇÃO...R$ 650,00
MORADIA.....R$ 2.500,00
EDUCAÇÃO......R$ 600,00
SAÚDE.........R$ 450,00
TRANPORTE.......R$ 0,00
DOAÇÃO......R$ 1.400,00
LAZER.........R$ 100,00
TOTAL........R$ 5700,00

Minhas despesas referem-se aos gastos mensais de um casal sem filhos vivendo em uma área central de uma capital. Os gastos comuns são divididos com minha esposa proporcionalmente ao salário de cada um. Os valores acima dizem respeito apenas à minha parcela na contribuição (que é muito superior à da minha esposa).

Passados os gastos extraordinários de janeiro e fevereiro (embora ainda haja possivelmente despesas extraordinárias com imposto de renda em abril), as despesas mensais foram sensivelmente reduzidas e espero que se mantenham em ritmo de queda até o fim do ano.

Sei, no entanto, que a magnitude da queda dos gastos em março é, em parte, artificial. Os gastos com transporte ficaram zerados porque adiantados em fevereiro e janeiro. Além disso, minha esposa tem um controle precário dos gastos e é possível que ela tenha contribuído mais (e eu, menos) do que o nosso acordo.

PATRIMÔNIO

NOVOS APORTES +R$ 13.000,00

POUPANÇA.....R$ 17.000,00
CDB.........R$ 105.000,00
T. DIRETO...R$ 210.000,00
COE..........R$ 30.000,00
FUNDOS.......R$ 70.000,00
AÇÕES........R$ 29.000,00
DEBÊNTURE.....R$ 9.000,00
PREVIDÊNCIA..R$ 30.000,00

TOTAL.......R$ 500.000,00

Pela primeira vez na vida ultrapasso o marco de R$ 500.000,00 de patrimônio! Ao ver que poderia alcançar esse número ainda em março, fiz um esforço para diminuir gastos e aumentar o aporte. Por fim, acabei deixando em conta corrente (que eu não contabilizo como patrimônio) um valor bem inferior ao mínimo de segurança que estabeleci.

Pode parecer uma escolha estúpida, já que o meio milhão chegaria mais cedo do que tarde. Porém, mesmo quando lidamos com finanças pessoais, a razão não deve ser uma déspota do comportamento. Vale mais para a minha saúde financeira a sensação de alcançar um marco importante antes do esperado do que a observância às minhas próprias regras.

Além disso, não cedi a nenhuma loucura: o único risco é, diante de uma eventualidade, entrar no cheque especial por dias (ou apenas por horas), caso em que sequer incidiriam juros. Em troca, o meu balanço patrimonial tem uns poucos centavos acima dos R$ 500.000,00 e o meu ânimo para continuar a caminhada se renovou como nunca.

A temporada de grandes aportes acabou. Janeiro, fevereiro e março foram aquecidos pelo recebimento de verbas eventuais (férias e outras) e a devolução de empréstimos à família. Daqui para frente acho que a média de aportes ficará em torno de 5 a 6 mil reais mensais e há, ainda, algumas despesas grandes em vista, provavelmente antes do fim do ano. Os R$ 600.000,00 devem ficar para o primeiro trimestre de 2019.

INDEPENDÊNCIA FINANCEIRA

Estou a 23,38% da independência financeira.

Esse número é a porcentagem do meu patrimônio atual em comparação com o montante necessário para a independência financeira. A meta total é de 25 vezes os meus gastos nos últimos 12 meses, conta que leva em consideração a regra da taxa segura de retirada de 4% ao ano.

A meta é alcançar os 28% até o final do ano e até agora estou dentro do esperado.

Comentários

  1. Excelente! Parabéns por este grande marco!
    Gostei muito da aparência do blog e de como trouxe o fechamento! Sucesso!

    Mera curiosidade, de um assunto que particularmente me interessa muito, você e a esposa dividem os gastos proporcionalmente, acho essa forma uma das mais justas. Mas e quanto aos investimentos, como funciona pra vocês?
    Abc

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    1. Também é um tema que me faz pensar bastante. Não temos uma questão fechada, estou sempre tentando aprimorar. Talvez isso renda uma futura postagem.

      Por ora, na área de investimentos é cada um por si. Os numeros da postagem são meus.

      A minha esposa não tem o controle e nem o mesmo interesse em investimentos. Eu dou alguns pitacos, apresento as opções e deixo por conta dela.

      Somos transparentes em relação a dinheiro mas acabamos controlando mais as despesas mensais um do outro, não tanto os investimentos.

      Na verdade, mesmo dividindo as despesas proporcionalmente, as despesas individuais e a diferença entre o meu salário e o dela faz com que ela tenha uma sobra bem pequena, que ela tem usado para se qualificar - o que também considero uma escolha bastante acertada.

      Como os investimentos dela são pequenos comparados aos meus eu prefiro nem considerá-los para qualquer coisa. Espero que no futuro, quando ela alcançar um salário melhor, isso mude.

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    2. Excelente Jardineiro!
      vou anotando aqui uma série de coisas que acho interessante, pois me podem ser úteis no futuro!

      Abc

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  2. Fala JE!

    Rapaz, meio milhão! Marca ótima, meus parabéns!

    Abraços e sucesso!

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  3. Fala meu camarada,ótimo patrimônio. Parabéns...
    Essa doação no seu orçamento, é doação mesmo? Para instituição de caridade,essas coisas??
    Vlw !!

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    1. Fala, ISN! É sim... todo mês faço uma doação de uns mil e poucos para uma instituição de caridade diferente. Acho que é um dos elementos mais importantes da minha organização financeira. Esse gasto fixo de uma parte considerável do meu salário me ajuda a ter mais controle sobre o resto (p. ex., se eu ceder à tentação do consumo e comprar o novo iphone vai sobrar uma doação menor para o hospital do câncer... É justo isso?) e também dá um sentido que me incentiva a continuar. Essas compulsões capitalistas de acumular e gastar têm muito a ver com transtornos mentais. Doar é uma questão de sanidade e me mostra periodicamente que sou eu que controlo o dinheiro, não o contrário.

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