ATUALIZAÇÃO PATRIMONIAL FEVEREIRO/18: R$484.000,00 (+R$16.000,00/+3,43%)

RESUMO: primeira postagem de atualização patrimonial, traz meus gastos mensais e minha posição patrimonial, com números mais ou menos arredondados. Em relação a janeiro, tive um incremento de R$ 16.000,00 ou 3,43%, quase tudo decorrente de novos aportes.

DESPESAS

ALIMENTAÇÃO.....R$ 800,00

MORADIA........R$2.700,00

EDUCAÇÃO.......R$1.400,00

SAÚDE............R$500,00

TRANSPORTE......R$ 300,00

DOAÇÃO........R$ 1.400,00

LAZER...........R$ 120,00

TOTAL.........R$ 7.220,00

Minhas despesas referem-se aos gastos mensais de um casal vivendo em uma área central de uma capital. Os gastos comuns são divididos com minha esposa proporcionalmente ao salário de cada um. Os números acima dizem respeito apenas à minha parcela na contribuição (que é muito superior à da minha esposa).

Alimentação envolve as compras de supermercado e gastos com restaurantes durante o horário de expediente. Idas a restaurantes com a esposa ou família são geralmente incluídas em lazer. Acredito que esses gastos podem ser consideravelmente diminuídos se eu passar a levar marmita para o trabalho. Tenho feito planos há tempos mas ainda não coloquei em prática.

Em Moradia entram as despesas com aluguel, condomínio e contas diversas da casa: IPTU, água, luz, telefone, TV, internet, gás, diarista, etc. As nossas contas são baixas e o aluguel com o condomínio corresponde a quase todo o valor. Acho que dificilmente conseguirei diminuir essas despesas sem me mudar para outro local.

Em Educação tive gastos significativos este mês em razão da matrícula em um curso de aperfeiçoamento profissional, pagamento de mensalidade também referente a janeiro e compra de material. Os gastos devem cair à metade a partir do próximo mês e se manter assim pelo menos até o final do ano.

Saúde tem gastos com plano de saúde, academia e compra de remédios. Infelizmente eu não vejo como diminuir esses gastos. Com sorte, eles se manterão.

Os meus gastos de Transporte são quase que exclusivamente com transporte público e, muito ocasionalmente, com uber ou táxi. Como moro em uma área central próxima de diversos serviços, acredito que posso passar a me descolar mais a pé ou de bicicleta e, além de reduzir um pouco os gastos, melhorar a saúde.

Doação é referente a dinheiro dado a instituições de caridade. Sou ateu mas a doação de uma parte considerável do meu salário é uma espécie de promessa que fiz e revê-la está fora de cogitação. Além disso, essas doações são importantes para me mostrar que sou eu que controlo o meu dinheiro, não o contrário.

Como passei quase todo o carnaval em casa ou em visitas a parentes, meus gastos com Lazer foram mínimos no mês de fevereiro, apenas uma saída para almoçar fora com a família.

PATRIMÔNIO

NOVOS APORTES +R$ 13.000,00

POUPANÇA......R$ 39.000,00

CDB..........R$ 105.000,00
T. DIRETO.....R$208.000,00

COE...........R$ 30.000,00

FUNDOS........R$ 48.000,00

AÇÕES.........R$ 25.000,00

PREVIDÊNCIA...R$ 29.000,00

TOTAL........R$ 484.000,00

Meu patrimônio atual reflete minha relação com o dinheiro nos últimos anos: uma boa taxa de poupança e uma prática de investimentos mais ou menos informada e totalmente errática.

A minha carteira é bastante conservadora, o que atualmente vem reduzindo consideravelmente a rentabilidade que eu espero em busca da independência financeira no longo prazo. A rentabilidade de fevereiro foi pequena: descontando novos aportes, os rendimentos foram de cerca de 0,64%. Se for levada em conta a inflação estimada para o mês, a rentabilidade real foi provavelmente inferior a 0,3%.

Quero, ao longo do mês de março, estudar e buscar alternativas mais interessantes e garantir uma rentabilidade maior no médio a longo prazo.

INDEPENDÊNCIA FINANCEIRA

Atualmente estou a 23,05% da independência financeira.

Esse número é a porcentagem do meu patrimônio atual em comparação com o montante total necessário para a independência financeira. Essa meta total é de 25 vezes os meus gastos nos últimos 12 meses, conta que leva em consideração a regra taxa segura de retirada de 4% ao ano.

Nos próximos meses esse índice fatalmente diminuirá. O cálculo atual dos meus gastos anuais vem levando em conta meses de 2017 em que minhas despesas foram artificialmente diminuídas em razão da postergação ou adiantamento do pagamento de algumas contas. Com a retirada desses meses e a inclusão dos gastos vindouros, o total anual de despesas crescerá um pouco.

Ainda assim, espero que um controle maior dos gastos daqui até o final do ano possa, mais para frente, me colocar bem mais perto da meta de alcançar 28% da independência financeira até o final de 2018.